segunda-feira, 2 de junho de 2008

EU SÓ EXISTO QUANDO NINGUÉM ME OLHA



Estar só é a condição original de todo o ser humano. Cada um de nós é só no mundo. Podemos nos confrontar com isso ou não. Mas devemos saber que nos diferenciamos uns dos outros pela maneira como lidamos com a nossa solidão. Como aceitamos a liberdade ou o abandono que dela decorre. A solidão diária é o que nos move, podemos tê-la como a causadora de nosso abandono passando a buscar amparo e segurança nos outros ou aceita-la como o preço da nossa liberdade, correndo riscos e tendo responsabilidade por nossas escolhas e nossa existência. E assim passamos a existir quando ninguém nos olha.
O espetáculo aprofunda-se nas sensações e situações que uma pessoa sozinha passa. Desde momentos de grande alegria a momentos de angústia intensa.
O espaço íntimo do indivíduo é revelado de maneira poética e lúdica. Buscando relatar o verdadeiro convívio de uma pessoa e sua solidão, da construção de seu jardim secreto que é o espaço onde se está pleno de si mesmo, onde se pode ser autêntico e onde ninguém lhe olha.

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